Março 2007


Para terminar a trilogia sobre imagens 🙂 (não quer dizer que não volte ao assunto daqui a uns dias) vou falar sobre como colocar imagens lado a lado.

Temos que começar por colocar no preâmbulo a linha:

\usepackage[opções]{subfigure}

Pessoalmente uso esta linha apenas como \usepackage{subfigure} pois não encontrei grande relevância nas opções possíveis.

Depois, no local onde queremos inserir as imagens abrimos o ambiente figure ou table, e no seu interior vamos usar em concordância \subfigure ou \subtable. Daqui em diante vou usar o ambiente figure e o comando \subfigure.

Introduzimos o seguinte código no documento:

\begin{figure}[h]

\center
\subfigure[ref1][Legenda1]{\includegraphics[width=5cm]{caminhoimagem1}}

\qquad
\subfigure[ref2][Legenda2]{\includegraphics[width=5cm]{caminhoimagem2}}

\caption{Imagens lado a lado}

\end{figure}

O ambiente figure uso-o da mesma forma que usei antes, coloquei a opção [h] para forçar a imagem a aparecer no local exacto.

Depois a linha \center obriga a que tudo o que está dentro do ambiente fique centrado.

Vêm a seguir as linhas onde inserimos as figuras, no exemplo acima coloquei duas mas podemos colocar mais.

\subfigure[ref1][Legenda1]{\includegraphics[width=5cm]{caminhoimagem1}}

A explicação deste comando é simples.

  • ref1 – nome que a subfigura terá no documento.
  • Legenda1 – legenda que a figura terá no documento.
  • por fim usamos o comando \includegraphics como foi explicado anteriormente.

As opções ref1 e Legenda1 são facultativas, assim como a última linha

\caption{Imagens lado a lado}

que apenas serve para colocar uma legenda para todas as imagens.

Já o comando

\qquad

tem somente efeitos estéticos e espaça as imagens em dois caracteres.

Podem encontrar mais informação sobre o package subfigure em:

http://www.fi.infn.it/pub/tex/doc/orig/subfigure.pdf

Continuo a série sobre inserir imagens em documentos com a segunda parte de como inserir imagens em parágrafos.

Esta segunda forma de realizar esta tarefa é, para mim, muito melhor porque dá uma maior liberdade de configuração do texto que acompanha a imagem e também porque a própria apresentação da imagem é muito mais personalizável.

Começamos então por introduzir no preâmbulo a linha que chama o package picins:

\usepackage{picins}

Depois no corpo do texto, antes do parágrafo que deverá acompanhar a imagem colocamos a nossa imagem:

\parpic(lar., alt.)(x,y)[opções][posição]{parágrafo}

Aqui temos as várias opções que nos permitem fazer a tal personalização de que falava antes:

  • lar. e alt. definem a largura e altura da caixa que rodeia a imagem.
  • x e y marcam o deslicamento da figura relativamente à moldura (sinceramente ainda não encontrei razão para colocar valores aqui).
  • Na parte seguinte podemos colocar duas opções, uma de cada grupo que se segue:

1º grupo

  • l – coloca a imagem na parte esquerda do parágrafo
  • r – coloca a imagem na parte direita do parágrafo

2º grupo

  • f – para inserir uma moldura
  • d – inserir uma moldura a tracejado
  • o – moldura oval
  • s – moldura com sombra
  • x – moldura a 3D
  • Na parte da posição tratamos do alinhamento da figura na moldura com as tradicionais opções:
    • l – esquerda
    • t – topo
    • r – direita
    • b – fundo

Antes da linha \parpic podemos inserir vários comandos que influenciam a aparência do documento:

  • \picskip{n}, onde n define o número de linhas indentadas. Por defeito elas são indentadas até ao final da imagem.
  • \pichskip{distância}, marca a distância horizontal do texto à imagem.
  • \piccaption[]{legenda}, entre [] podemos inserir algumas opções como o nome que o programa dá à imagem usando \label{nome}, em legenda colocamos a legenda a colocar.

Encontramos mais informação sobre este package em:

http://www.ifi.uio.no/it/latex-links/picins.pdf

Algo bastante utilizado em documentos é a introdução de imagens em parágrafos, ou seja, ter imagens rodeadas de texto. Para conseguirmos realizar esta tarefa num documento \LaTeX existem mais do que uma alternativa.

Pessoalmente, conheço duas formas de o fazer e nos próximos dois posts vou explicar cada uma delas.

Usando o package picinpar (picture in paragraph – imagem em parágrafo)

Começamos por acrescentar ao preâmbulo a linha:

\usepackage{picinpar}

depois recorremos ao ambiente figwindow que temos de abrir com um begin e encerrar com um end, assim, no local onde queremos a imagem colocamos o seguinte:

\begin{figwindow}[n, l, fig, caption]
texto
\end{figwindow}

As opções a que podemos recorrer são:

  • n – número de linhas do texto escrito no interior do ambiente que irão ficar acima da imagem. Exemplos: 1, 2, 3, …
  • l – local onde será colocada a imagem. Aqui colocamos: r (à direita), c (ao centro), l (à esquerda)
  • fig – comando para inserir a imagem pretendida. Aqui recorremos ao comando \includegraphics e usamo-lo exactamente da mesma forma que foi explicada no post anterior.
  • caption – se quisermos que a nossa imagem tenha uma legenda usamos este espaço para a definir.

Exemplo:

\begin{figwindow}[2,l,
\includegraphics[width=3cm]{imagens/dicionarioTEX},dicionário TEX]
Texto
\end{figwindow}

Há um problema imediato com este tipo de abordagem: o facto de termos de saber mais ou menos quantas linhas de texto precisamos para que o mesmo chegue ao final da imagem, caso contrário, as linhas de texto imediatamente a seguir ao encerramento do ambiente ficarão sobrepostas à imagem.

Outro problema que encontrei é a dificuldade em formatar o texto quando estamos no ambiente figwindow. Por exemplo, quando fazemos um novo parágrafo, ele não aparece indentado.

Existe contudo outra forma mais completa e que nos dá muito maior liberdade. Dessa falarei no próximo post.

Para incluir imagens em documentos \LaTeX podemos usar alguns pacotes, mas o mais usual é o graphicx. Incluímos então no preâmbulo a linha:

\usepackage{graphicx}

Depois, no local onde queremos introduzir a imagem usamos o ambiente figure. Começo a explicação com um exemplo típico:

\begin{figure}[h]

\center

\includegraphics[width=10cm]{imagens/omeubrowser}

\label{omeubrowser}

\caption{O meu browser}

\end{figure}

Primeiro vou desde já explicar um mecanismo simples do \LaTeX. Muitas vezes recorremos a ambientes para realizar uma determinada tarefa, como inserir uma tabela, inserir texto centrado, equações ou mesmo uma ou mais imagens. Nesses casos temos que abrir o ambiente com um \begin{ambiente} e terminamos com um \end{ambiente}.

Neste caso o ambiente que usamos é o ambiente figure.

Logo de seguida temos a possibilidade de introduzir um conjunto de opções entre []. São elas:

  • h – Para que a imagem fique exactamente na parte do texto em que é introduzida (here);
  • t – Para a imagem aparecer no topo da página (top);
  • b – Para a imagem aparecer no fundo da página (bottom);
  • p – Para a imagem aparecer numa página só com figuras ou tabelas.

Depois aparece a opção \center que faz com que o que está dentro do ambiente, ou seja entre os comandos \begin e \end, esteja centrado. Claro que podemos sempre retirar este comando se não for isso o pretendido.

Na linha seguinte está o comando \includegraphics que é onde incluímos o nome do ficheiro da imagem que queremos incluir no documento. Mas temos muitas mais opções que podemos explicitar.

Sendo o comando total da forma:

\includegraphics[opção1, opção2, opção3, ...] {ficheiro}

As opções estão relacionadas com a aparência da imagem, algumas das mais importantes são: width (largura), height (altura), angle (roda a figura num ângulo explícito) e scale (transforma a figura de acordo com a escala indicada). Todas estas opções são usadas do seguinte modo: opção = valor, e não interessa a ordem em que são apresentadas. Exemplo: width=10cm – é importante indicar as unidades em que estamos a trabalhar.

Outras opções que podemos usar são:

  • keepaspectratio = true/false – usado para manter o aspecto da figura caso sejam indicados valores para a largura e altura.
  • origin = valor – para marcar o centro de uma rotação definida pela opção angle. Pode tomar o valor bl (canto inferior esquerdo), c (centro), t (topo), r(direita) ou qualquer combinação lógica destas opções como tr.
  • draft = true/false – se assinalada como true em vez de na impressão nos aparecer a imagem aparece apenas uma caixa vazia.

O caminho onde temos o ficheiro depende da estrutura dos directórios. Pessoalmente costumo criar um directório onde salvo o meu documento .tex e dentro desse directório crio um novo directório a que chamo “imagens”. Assim, supondo que queremos inserir uma imagem de nome árvore.jpg no documento temos que indicar o caminho imagens/árvore.jpg.

ATENÇÃO!! A barra usada no caminho é / e não \ para não haver confusão com um qualquer comando que inicia sempre com \.

A comando agora implementado no exemplo será:

\includegraphics[width=3cm]{imagens/árvore.jpg}

Que tipo de imagens usar?

Quando estamos a usar pdflatex o tipo de imagem que podemos usar são: .jpg, .png ou .pdf.

Por último temos as linhas

\label{omeubrowser}
\caption{O meu browser}

A primeira destas refere-se à identificação desta figura em especial. A segunda é usada para indicar a legenda a colocar na figura. O \LaTeX faz uma numeração automática dos gráficos inseridos.

Depois do comando \documentclass podemos colocar os pacotes “extra” que quisermos. Para isso recorremos ao comando \usepackage.

Em minha opinião, há dois pacotes essenciais quando queremos escrever um texto em português: o babel e o inputenc.

Com o código:

\usepackage[portuguese]{babel}

fazemos com que o compilador traduza expressões como “table of contents”, “chapter” ou “appendix” para o português e passa também a escrever as datas com os nomes dos meses em português.

Já com:

\usepackage[latin1]{inputenc}

permitimo-nos o uso de caracteres com acentos e cedilhas.

Há muitos outros pacotes que se podem colocar no preâmbulo, na maior parte das vezes vou adicionando-os à medida que vou necessitando como é o caso da inserção de figuras, da formatação das margens das páginas ou de tipos de letra especiais – para indicar conjuntos de números por exemplo – mas estes que indiquei são fundamentais à partida.

Nos próximos posts vou focar alguns desses pacotes.

EDIT(13/12/2013)

Mudei para

\usepackage[utf8]{inputenc}

para introduzir os caracteres especiais.

 

O comando pelo qual todos os documentos \LaTeX começam é:

\documentclass[opções]{classe}

As classes

No código presente no post anterior referi algumas classes de documentos.

Cada classe apresenta formatações diferentes e requisitos diferentes, por exemplo, para se escrever uma carta temos que dar ao programa informação sobre o remetente e o destinatário, só assim ele conseguirá formatar o documento, por outro lado não introduzimos numa carta capítulos, ou secções(sobre isto falaremos mais à frente).

Vou tentar explorar as classes à medida que este blog vai sendo construído e tentarei mostrar resultados de cada formatação, por agora vou usar a classe article para os exemplos.

article_layou

As opções

Já no que toca às opções, temos muitas que importa referir, outras terei que mencioná-las ao logo da história deste blog (que se espera longa). Essas opções são incluídas entre [ ] do modo seguinte:

\documentclass[11pt, a4paper]{article}

  1. Tamanho da letra – Em \LaTeX podemos escolher para tamanho standard de letra o tamanho 10pt, 11pt ou 12pt, se não mencionarmos nada o tamanho será definido a 10pt.
  2. Tipo de papel – Nesta opção podemos escolher a4paper, letterpaper, a5paper, b5paper, legalpaper, executivepaper.
  3. Orientação de página – Podemos também orientar a página (portrait ou landscape), se não especificarmos temos uma orientação vertical, se colocarmos landscape ficaremos com a orientação horizontal.
  4. Capa – Para que o documento crie uma capa, ou seja, depois do título passe para uma outra folha, usamos titlepage, se não quisermos que isso aconteça usamos notitlepage. Se não fizermos menção a isso, a classe do documento define-a automaticamente.
  5. Duas colunas – Se quisermos formatar o texto para duas colunas colocamos a opção twocolumn.
  6. Equações – Podemos alinhar as equações à esquerda em vez de ao centro (por definição), para isso usamos fleqn, já se quisermos a numeração dessas fórmulas do lado esquerdo em vez do direito podemos colocar a opção leqno.
  7. Impressão em dois lados – Para imprimir em dois lados ou apenas um pomos twoside ou oneside respectivamente. Mais uma vez esta opção, quando omitida, é definida pela classe do documento.
  8. Primeira página dos capítulos – Existe uma opção para forçar o documento a começar cada capítulo numa página do lado direito ou forçar a que isso não aconteça, os comandos respectivos são openright, openany.

Assim que encontrar mais opções voltarei ao assunto. Se conhecerem outras indiquem 🙂 .

Até à próxima…

Se encararmos o \LaTeX como um editor de texto como o Word, vamos encontrar algumas dificuldades em nos adaptar, por isso, o melhor mesmo é pensar: “Eu não quero um documento vulgar como os documentos Word, quero uma coisa profissional e para isso vou ter que trabalhar um pouco mais!”. Essa é a verdade, realmente acho que que o \LaTeX dá um pouco mais de trabalho mas a qualidade do nosso trabalho, a despreocupação na formatação e a segurança de que o nosso documento vai ser visualizado de igual forma em qualquer lado, penso ser suficiente para nos darmos a esse trabalho extra.

Então, partindo já com a ideia de que o \LaTeX é diferente, vamos começar pelas diferenças do início.

Antes de começar a escrever o texto:

Existe um conjunto de coisas que temos de definir antes de começar a escrever o nosso texto, naquilo que se chama o Preâmbulo.

No Preâmbulo vamos definir

  • o tipo de papel
  • o tipo de documento
  • módulos especiais a usar, no caso de um documento em português vamos precisar de especificar que queremos usar caracteres acentuados e que as palavras como Parte, Capítulo, etc, apareçam também em português.

De seguida fazemos a abertura, em que definimos (dependendo do tipo de documento):

  • título
  • autor
  • data

Depois, damos início ao texto do documento com:

\begin{document}

Para que o \LaTeX insira os dados da abertura escrevemos o comando \maketitle.

e depois é escrever o nosso texto 🙂 .

Para encerrar o documento temos que escrever:

\end{document}

Exemplo:


%Para introduzirmos comentários colocamos um % e escrevemos o que quisermos pois a partir daí o compilador ignora o texto.
%Se quisermos obrigar à mudança de linha, colocamos \\.


%Preâmbulo

%Determina a classe do documento. Classes possíveis (há mais!): letter, article, book, report, slides.
\documentclass[a4paper]{article}

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

%Packages(Módulos específicos)
\usepackage[latin1]{inputenc}
\usepackage[portuguese]{babel}

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

%Abertura

%Introdução do título.
\title{\LaTeX \\
https://aprendolatex.wordpress.com}

%Introdução do autor.
\author{Antero Neves}

%Definição da data
\date{11 de Março de 2007}

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

\begin{document}

%Gerar o título

\maketitle

\end{document}

Podem copiar esta estrutura para começar o vosso documento.

Para depois de escrito poderem ver o documento em pdf têm que compilar toda a informação, porque isso depende do programa que usam, devem fazer essa pesquisa vocês mesmos.

Em WinEdt carreguem em: winedt

Em TeXnicCenter carreguem em: TeXnicCenter

Se estão a ver este blog, então devem ter aberto um web browser, ou navegador de internet como lhe quiserem chamar.

Para quem não conhece outro que não o Internet Explorer, vou indicar o meu preferido: Mozilla Firefox.

Claro está que gostos são gostos, mas desde que mudei não uso outro… E principalmente devido à enorme variedade de extras que podemos adicionar, e que vão desde a modificação do aspecto do programa – themes – até leitores de audio (mp3, etc.) inseridos no browser.

Um dos últimos extras que encontrei está relacionado com a leitura de feeds rss. Chama-se Wizz RSS News Reader e permite ler as actualizações que vão sendo feitas em sites da internet. Podemos colocá-lo a funcionar na barra lateral do Firefox e arrastar o endereço da feed do site para lá 😀 fácil!!! Depois é só parar o rato por cima do título da notícia para lermos um resumo ou então clicar para abrir a página correspondente.

A feed deste blog é: https://aprendolatex.wordpress.com/feed/

Para quem já está habituado a utilizar alguma barra lateral pode usar uma outra extensão do Firefox: Multisidebar. E pode ter mais do que uma barra lateral, uma à direita e outra à esquerda 🙂 .

O WinEdt é o editor de LaTeX que mais me agrada e aquele que vou usar… pelo menos até ordem em contrário :D.
Podemos encontrar mais informações sobre o WinEdt em:

WinEdt

Se fizerem o download do programa e o instalarem, vão com certeza querer instalar o dicionário em Português.

Há no site do WinEdt um link para uma lista de dicionários, para quem quer o dicionário em Português (de Portugal) podem fazer o download aqui.

De seguida faz-se a descompactação para o directório dict que está no directório de instalação do WinEdt.
Dentro do programa, vão a Options > Dictionary Manager e fazem Insert de um novo dicionário:

Insert

Depois preenchem conforme o seguinte:

dicWinEdt2

E carregam no botão Load que está assinalado, verão a evolução em Status que passará de 0 Words para 385681 Words.

ATENÇÃO!!!
%B\Dict\portugues.dic tem que ser escrito com B maiúsculo.

Se houver alguma dúvida coloquem em comentário, tentarei dar resposta se souber 🙂

Até à próxima.

Depois de ver que subsistiam algumas dificuldades coloquei aqui um novo post com todo o processo em vídeo.

Como instalar o MiKTeX?

Em http://www.miktex.org/ encontramos tudo o necessário, mas deixo aqui um link directo para a secção de download do MiKTeX 2.5 que é a última versão estável:

http://www.miktex.org/2.5/Setup.aspx

 

Aqui encontramos duas opções, a primeira de fazer o download da versão básica, que normalmente é suficiente, principalmente se tivermos em conta que sempre que for necessário algum instalação adicional, o programa faz uma procura automática na internet. A segunda opção é fazer o download de MiKTeX total, óptimo para quem não tem ligação à internet e precisa de fazer documentos recorrendo a ferramentas menos comuns.Para quem tem uma ligação rápida, recomendo o download total, por duas razões, primeiro porque nunca sabemos quando podemos ficar sem internet, e segundo porque assim fazemos o download apenas uma vez podendo mais tarde, se necessário, instalar novamente ou instalar noutros computadores sem gastar tempo e dinheiro em downloads.

A instalação é simples. Depois de feito o download basta executar o Setup e seguir as instruções… para quem não gosta de ler pode carregar sempre em Next que nada de mal lhe acontecerá :).

Como instalar o TeXnicCenter?

Podemos encontrar o TeXnicCenter em http://www.toolscenter.org/, se quiserem ir para directamente para a página de download:

Download

Este programa tem a vantagem de ser Freeware, ou seja, livre de qualquer pagamento para utilização.Tomem nota do directório onde fizerem a instalação, porque o passo seguinte é a instalação do dicionário em português.

No directório onde instalarem o TeXnicCenter existe um directório Language, é aí que vamos colocar o dicionário.

O TeXnicCenter usa o mesmo dicionário do OpenOffice e podemos fazer o download deste em:

Download

depois é só descompactar o ficheiro .zip para o directório Language.

Resta activar o dicionário. Para isso é necessário abrir o TeXnicCenter.
Vamos a Tools > Options e no separador Spelling escolhemos a língua (language) pt.

Podemos querer que o programa verifique os nossos erros enquanto escrevemos, para isso activamos a opção: Check spelling while typing, e indicamos o caminho para o dicionário que temos.

No final devem ter algo como:

 

Para breve… Instalação do WinEdt 🙂

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